Este espaço é destinado às diversas séries de sonetos da poetisa gaúcha Alma Welt, que, mais genéricas, não se enquadrem nos outros blogs da poetisa, de séries mais específicas, como os eróticos, os metafísicos, etc. (vide lista de seus blogs)
segunda-feira, 5 de setembro de 2016
Solidão (de Alma Welt)
Solidão (de Alma Welt)
A solidão, já muito a detratei,
Caso para mim de amor e ódio,
Mas viver sem ela é que não sei
Pois nasci apenas para o pódio.
Em coluna solitária de estilita
Minha alma se compraz em suas ideias
E do jardim interno em que habita
Tirando seu sustento das colmeias.
"Então és tu completa alienada?"
Diz a oposição que ainda não tenho,
Mas que não me importaria nada nada...
Vê, nisso consiste a ambiguidade
Do meu rosto que sorri e franze o cenho
Numa máscara de horror e de saudade...
.
05/09/2016
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário