Alma Welt na Colina dos Mortos - óleo s/ tela de Guilherme de Faria, 2012
Meus mortos (de Alma Welt)
Meus mortos dormem todos na colina,
Ninguém quis virar pó solto no vento
Por preferirem a grama muito fina...
Ou as ervas, resistente monumento.
Uma lápide singela, só seus nomes
E as duas datas, uns algarismos, meros,
Mas que servem melhor que sobrenomes
Pra nos lembrar do quão somos efêmeros...
Vivos na lembrança, tavez de dois ou três:
Matilde a fiel, esta Alma aqui, Rodo, o cortez,
Ah! Lucia, minha irmã triste e amada...
Mas que melhor eternidade que um segundo
Gravado na memória liberada
De uma Alma apaixonada pelo mundo?
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6/09/2016
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