sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Legado de sangue (de Alma Welt)

Meus sonhos de criança ainda tenho
Como um belo tesouro bem guardado,
E que me diz quem sou e a que venho,
Que não é de ouro e prata meu legado.

Cresci em terras vastas pampianas,
Num velho casarão de farroupilhas
Amando um meio-mano e duas hermanas,
E de versos em cadernos faço pilhas.

Mas não desfiarei o meu currículo
Que a esta altura do circuito
Soaria de mim meio ridículo...

Apenas quero um pouco reiterar:
Quem não gostar de sangue, sinto muito,
Meu sangue em verso escorre sem parar...

.
30/09/2016.

Nenhum comentário: