Uns aos outros, ligados estamos todos
Por mais que por vezes o neguemos
E procuremos razões, meios e modos
De provar que somos mais e outros menos.
Eis do nosso ego a prevalência
Que faz do nosso umbigo o grande centro
Ou no mínimo um polo de excelência
Em que tudo o que preste esteja dentro.
Mas que alívio quando ousamos pertencer
Não somente ao lado certo mas ao todo,
Nossa antítese à solidão do ser...
Então surge o amor que já existia
E que estava guardado nalgum cômodo
Nas tralhas dos despejos de algum dia...
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20/09/2016
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