segunda-feira, 12 de setembro de 2016

A aldrava e a chave (de Alma Welt)

                                                                        Aldrava

A aldrava e a chave (de Alma Welt)

Quanto fui tola, na verdade, quando jovem,
E tão bela também, que desperdício!
Báh! Meu sonhos e anseios me comovem
Mas sonhar ainda é o meu ofício.

Escrever para ser lida por uns poucos,
Na esperança de romper a solidão
Que nos torna assim um tanto loucos,
Nossa humana e risível condição...

A certa altura comecei a perceber
Um vital novo espectro de amplitude
No mesmo mundo que pensava conhecer...

Me deste a chave e não só a aldrava,
Olhai, sobrevivi à juventude
E estou livre, Senhor, não esperava!

.
11/09/2016

Nenhum comentário: