Aldrava
A aldrava e a chave (de Alma Welt)
Quanto fui tola, na verdade, quando jovem,
E tão bela também, que desperdício!
Báh! Meu sonhos e anseios me comovem
Mas sonhar ainda é o meu ofício.
Escrever para ser lida por uns poucos,
Na esperança de romper a solidão
Que nos torna assim um tanto loucos,
Nossa humana e risível condição...
A certa altura comecei a perceber
Um vital novo espectro de amplitude
No mesmo mundo que pensava conhecer...
Me deste a chave e não só a aldrava,
Olhai, sobrevivi à juventude
E estou livre, Senhor, não esperava!
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11/09/2016
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