sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Abramos as janelas (de Alma Welt)

Abramos as janelas, meu irmão!
A vida esta penumbra não requer.
Os mortos receberam sua porção
Do respeito e pranto que se quer.

Nosso pai era alegre, bonachão
E não um melancólico qualquer.
Nossa mãe era o poder como mulher,
Agora esse poder está no chão.

Nossa índole é clara, luminosa,
Não fomos feitos para o pranto,
Nem culpas e, muito menos, glosa.

A verdade estava ali naquele prado:
A terra os cobria com o seu manto
E eu sentia tuas carícias, disfarçado...

(sem data)