Abramos as janelas, meu irmão!
A vida esta penumbra não requer.
Os mortos receberam sua porção
Do respeito e pranto que se quer.
Nosso pai era alegre, bonachão
E não um melancólico qualquer.
Nossa mãe era o poder como mulher,
Agora esse poder está no chão.
Nossa índole é clara, luminosa,
Não fomos feitos para o pranto,
Nem culpas e, muito menos, glosa.
A verdade estava ali naquele prado:
A terra os cobria com o seu manto
E eu sentia tuas carícias, disfarçado...
(sem data)
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