Cada um constrói seu mundo próprio,
E muitos o recriam em ódio e horror.
Só que esse não é o mundo sóbrio
Mas bebedeira seca e estupor.
Não precisamos nesse mundo acreditar;
Deixem os raivosos se morderem
No seu inferno e canil particular
Onde os vemos há séculos se perderem.
O quê nos importa esses coitados
Que escolheram viver na podridão
Como se em terrenos adubados?
Deixem-nos cobrirem-se do estrume
Do bezerro de ouro do Sião,
Que outra é nossa fé e nosso lume...
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11/09/2016
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