Despojar o soneto é minha missão:
Evitar a retórica e a metáfora,
Mantendo a rima e sua expressão
Mesmo falsa e volátil como cânfora.
Mas, por quê, diabo? me perguntas...
Acaso a poesia não andou?
Permanece travada em suas juntas?
O soneto por acaso não acabou?
Mas de força a camisa é um desafio,
Pendurada de cabeça por um fio
Eis a mágica que não só ilusão cria...
Braços abertos, vejam, estou liberta!
Meu soneto esta sensação desperta,
Conquisto a minha liberdade dia a dia...
.
17/08/2016
Nenhum comentário:
Postar um comentário