Quando junto dela eu me encolhia.
Então não demorava a fazer pazes
Com aquela de quem me ressentia...
Que era sempre a mesma "Açoriana",
Minha bela e pobre mãe intolerante,
Dos Morgados a primeira filha, Ana,
Que não me deixaria ir avante.
Assim pensava eu, em rebeldia
Querendo apenas escrever e fazer arte
Coisa que ela não me compreendia...
Mas quando ela morreu, fez-se um vazio
Como se me faltasse alguma parte
Que eu teria que preencher pra ser um rio...
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17/08/2016
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