Este espaço é destinado às diversas séries de sonetos da poetisa gaúcha Alma Welt, que, mais genéricas, não se enquadrem nos outros blogs da poetisa, de séries mais específicas, como os eróticos, os metafísicos, etc. (vide lista de seus blogs)
terça-feira, 2 de agosto de 2016
Meio (de Alma Welt)
Nós todos temos nossos medos, afinal.
Se não escrevo um soneto, ai de mim,
Me sinto incompleta e meio mal!
Tudo é "meio", hoje em dia, sem um fim...
Nossos costumes estão meio vulgares
Mas não quero parecer blasée ou snob.
Preciso urgente, talvez, de novos ares,
Já tem gente nisso a fazer lobby...
Há uma amiga que a Paris me convidou
Pra ficar em sua casa e ver o Louvre
E eu, medrosa, meio assim: vou e não vou...
A fim de dar-me rima ou incentivo
Ela diz: "Ouvre ta porte! Allons nous, ouvre!
Eu sorrio, meio assim... vivo, não vivo...
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29/07/2016
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