Este espaço é destinado às diversas séries de sonetos da poetisa gaúcha Alma Welt, que, mais genéricas, não se enquadrem nos outros blogs da poetisa, de séries mais específicas, como os eróticos, os metafísicos, etc. (vide lista de seus blogs)
segunda-feira, 8 de agosto de 2016
Às rosas do Cartola (de Alma Welt)
É necessário, sim, cantar o amor
Embora esteja tão banalizado,
Em canções pífias, feias e sem cor
Ou muitas vezes até vulgarizado...
Assim dizia minha avó, colhendo rosas
E exaltando a obra-prima do Cartola
Que supera do assunto quaisquer glosas
Pela delicadeza plena e sem esmola.
E revejo estas cenas como um filme,
Encantada com a letra tão sublime
Que haveria de ser minha inspiração,
Pois me lembro da velhinha com voz fina
Cantarolando à capela essa canção
Quando eu era somente uma menina...
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04/08/2016
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