Guria, eu costumava ir pelos campos
Por uma hora até, às vezes mais,
Cercada do fulgor dos pirilampos,
Nas noites de luar, cheias de paz.
E eu pensava que o mundo era perfeito
E que o mal era coisa do passado.
Que os males que os homens tinham feito
Tinham finalmente se acabado.
E só estava nos livros a maldade
Arquivada nas lombadas nas estantes,
Enterrada, agora, e sem saudade.
Mas meu pai me avisou logo, prudente,
Cuidado, minha Alma, não levantes
O velho Mal, com teu olhar tão inocente...
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26/08/2016
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