"El sueño de la razón produces monstruos"- gravura de Goya
Sin el sueño de la razón (de Alma Welt)
Nesta manhã levantei-me do meu leito
Com uma estranha esperança no futuro,
Eu, que poucas ilusões trago no peito,
Que de toda embarcação enxergo o furo.
Bem sei que quem se impõe é a Natura,
Malgrado nós e nossa tola presunção
De afetar sua lei mais forte e pura
Que amiúde se apresenta em furacão.
E a Deus agradeci minha lucidez
Que me faz amar o mundo sem condão,
Sem abóbora e cristal como calçado.
Assim pensei antes de por o pé no chão,
Clara e desperta, tal como Deus me fez
Tendo o Sonho da Razão bem afastado...
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12/09/2017
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