Amores meus, já por mim abandonados,
Me perdoem minha imensa solidão,
Pois poupei-lhes dos custos e dos fardos
De uma vida mental, de pouca ação...
Sou apenas a andarilha de mim mesma
E nem preciso sair do meu jardim
Porque todos os mundos vêm a mim,
E de noite sou eu mesma a abantesma,
Alguém que toda sociedade abandonou
Como o Frankenstein disse de si,
O monstro mesmo, não o gênio que o criou...
Mas se isso não logrei completamente,
É que o amor, uma ternura, algo que ri,
Continua a fluir da minha mente...
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25/09/2017
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