Temos muito, na verdade, o que fazer:
Moldar nossa identidade dia a dia
Pra no final poder deitar, morrer,
E merecer uma lágrima fugidia
Ou um pranto maior, vá lá, que seja,
Daqueles bons amigos de bravatas,
Entre um gole e outro de cerveja,
Afrouxando os colarinhos e gravatas,
Que se lembrarão de um lance louco,
Uma besteira que fizemos num momento,
Querendo tanto exibir algum talento.
E o que parecia e era tão pouco,
Seria aquilo com que neles ficaríamos,
Que pra mostrar amor somente ríamos...
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26/12/2016
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