Armadora de minha própria vida
Construo navios feitos pra afundar,
Que não submarinos... nem pensar!
Que mal tento navegar submergida.
Sou uma espécie de Capitã Fracasso
E amo o patético e o tropeço,
Que com eles meu sucesso faço
Não, por certo, por ter o couro espesso.
Do meu barco orgulhoso de ser frágil,
Poeta, que me vejam em si os outros,
Essa é a missão deste naufrágio...
Porque enquanto afunda a nau perdida
Quê sonhos e quê novos encontros,
Alguns monstros também nesta descida...
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16/12/2016
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