Celebremos a vida, sem abuso,
Com moderados goles de bom vinho,
Pois quem puder beber faça bom uso
E quem não puder fique quietinho.
Pois há quem já bebeu a sua cota
Com imensa sede ao pote, de menino,
E agora basta um só gole e capota
Ou vai soprar a flauta do destino...
E depois, quem de nós bebum suporta?
Nem sua própria mãe, pelo que eu saiba,
Que prefere lhe cerrar a sua porta.
Então coma, mas não beba no Natal
Nem o que num pequeno dedal caiba
Que um só gole é um tonel sem fim, fatal...
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23/2016
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