quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Contistas (de Alma Welt)

Não me arrependo mas não repetiria
Uma só palavra gesto ou vírgula
E criar uma nova via quereria
Do que a mesma estrada e mesma gula.

Pois a vida é improviso e criação,
Essa é finalmente a nossa glória
E de tal prerrogativa não abro mão,
Somos contistas contando nossa história.

Conquanto reescreva, apague e emende
O destino escreve a última palavra,
Ao pé da página o FIM, o tal The End.

Mas do texto cheio somos donos
Ou temos a ilusão da nossa lavra,
Deus cochila e somos fruto de abandonos...

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08/12/2016

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