Bonecos jogados sobre a mesa,
Somos apenas fantoches desenvoltos
Com ilusão de autonomia e de certeza
São os nossos propósitos de fios soltos...
Certamente há um Grande Titereiro
Que cruel nos manipula lá de cima
Improvisando as falas e o roteiro
Para a nossa estranha pantomima...
Querendo tanto ser seres humanos,
Mas garotos de boné, minas e manos,
Pobres de nós, Pinocchios do destino...
Cresceremos um dia? O que é o adulto?
Perderemos a graça e o desatino?
Teremos afinal salvo-conduto?
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08/12/2016
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