Construir um sistema eu pretendi
No meu tempo de alegres veleidades.
Era bela a vida que eu escolhi
Cheia de senso, certezas e verdades.
Mas de dentro do sistema a morte sai
E começava a rondar o casarão.
Primeiro minha mãe, depois meu pai,
Quebrando minha regra e meu padrão.
Como viver, então? Onde as belezas?
Onde o meu sentido e as certezas?
Entrava então na terra de ninguém,
Não meu pampa, fim do mundo conhecido,
Mas releitura do que jamais foi lido,
A Poesia, o sem limite, o mais além...
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27/10//2016
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