Este espaço é destinado às diversas séries de sonetos da poetisa gaúcha Alma Welt, que, mais genéricas, não se enquadrem nos outros blogs da poetisa, de séries mais específicas, como os eróticos, os metafísicos, etc. (vide lista de seus blogs)
terça-feira, 4 de outubro de 2016
Através do meu espelho (de Alma Welt)
Através do meu espelho (de Alma Welt)
Jamais direi a alguém o que é a vida,
Somente sobre a minha quis fazê-lo
E se nela eu puder botar meu selo
Sem ser presunçosa ou presumida.
Alguns dizem: faça isso, faça aquilo...
Por que apontas caminhos, prepotente?
A beleza não tem braços e é eloquente
A julgar pela imortal Vênus de Milo...
Se eu puder falar de mim sem intenções
Que não sejam a de tocar os corações
Sem qualquer autopiedade e sem pieguice
E sendo apenas eu, já serei tudo
Para uns, por um segundo, não me iludo,
Através de meu espelho, como Alice...
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03/10/2016
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