Suspeito que terei muitas saudades
Quando afinal fechar esta bodega.
Se a morte é o balanço das idades
Quanto mais se vive mais se apega.
Há quem diga que é justo o contrário
E que pouco sabemos desta vida
E estamos aqui como um notário
Anotando nossa entrada e a saída
No misterioso livro-caixa do Patrão
Que não nos diz a que vem isso,
Qual o comércio, afinal, qual a razão.
Estarei a vender gato por lebre?
Vendi queijo de Minas pra suiço?
A firma é devedora, talvez quebre...
.
10/10/2016
Nenhum comentário:
Postar um comentário