Sacerdotisa de Creta- estatueta de faiança
Ariadne (II) (de Alma Welt)
Sacerdotisa fui na antiga Creta
De vestido armado como um plinto
E guardiã da porta mais secreta
Que levava ao próprio labirinto.
Na bronzina rês fui encerrada
Resistindo aos tormentos nas arenas
E pelo touro branco empalada,
De seu sêmen cheia até as melenas.
Então chegou enfim o estrangeiro
E traí meu genitor o cruel Minos
Por um amor afinal tão passageiro
Que depois de o ventre rechear-me,
Iria n’outra ilha abandonar-me.
Sempre a eterna teia de fios finos!
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