O Eterno Cavaleiro - litografia de Guilherme de Faria 1977, 75x100cm
O Eterno Cavaleiro (de Alma Welt)
Sobre milhões de carcaças semeadas
Em plena pradaria, ao horizonte,
Cavalga o cavaleiro das ossadas
Com a foice que seca toda fonte
Da vida, da alegria e dos planos
Do humano em sua ingenuidade,
Que vive, luta e sofre desenganos
Sem perder do sonho a veleidade...
Que imensa hecatombe desde então
Quando o homem pisou fora do Jardim
Pela sua inconformada compulsão!
Quando afinal irá a terra se fartar
Do banho morno sobre os leitos de marfim,
Deixando o próprio Cavaleiro se deitar?
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