Das Visões (Ariadne) - litografia de Guilherme de Faria, 1976
Ariadne (de Alma Welt)
No labirinto eu sempre me encontrei,
De mim mesma à procura toda a vida,
E o tal fio a que, da sorte, me amarrei
Me punha corajosa e atrevida.
E Teseu? Onde entra essa abantesma
Que me fez tão perdida e não achada
No labirinto interno de mim mesma
Pela paixão que perde a coisa amada?
Nesses dédalos confusos dos cassinos
Buscava um Minotauro quase nulo
Entre valetes e damas do rei Minos.
Enquanto a Alma, Ariadne de mim,
Como crisálida presa em seu casulo,
Se enredava nesse seu sonhar sem fim...
Ariadne (de Alma Welt)
No labirinto eu sempre me encontrei,
De mim mesma à procura toda a vida,
E o tal fio a que, da sorte, me amarrei
Me punha corajosa e atrevida.
E Teseu? Onde entra essa abantesma
Que me fez tão perdida e não achada
No labirinto interno de mim mesma
Pela paixão que perde a coisa amada?
Nesses dédalos confusos dos cassinos
Buscava um Minotauro quase nulo
Entre valetes e damas do rei Minos.
Enquanto a Alma, Ariadne de mim,
Como crisálida presa em seu casulo,
Se enredava nesse seu sonhar sem fim...
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