Construí meu destino verso a verso
Como quem bota
tijolos na parede
Ou mergulha num fundo submerso
A colher o pão da vida numa rede.
Foi sonho? Presunção? Seja o que for,
Tudo, tudo foi matéria de Poesia,
Que não pude viver sem a transpor
Para o plano real do dia-a-dia...
Ou mergulha num fundo submerso
A colher o pão da vida numa rede.
Foi sonho? Presunção? Seja o que for,
Tudo, tudo foi matéria de Poesia,
Que não pude viver sem a transpor
Para o plano real do dia-a-dia...
Mas o que é o real? Não distinguia
Seus vagos contornos nessa bruma
Onde cega tateando me movia...
E como tal apalpei o elefante
Na varanda, como outros
seis em Burma,
E não cheguei
jamais a uma constante...
Seus vagos contornos nessa bruma
Onde cega tateando me movia...
E como tal apalpei o elefante
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