A Inveja - óleo s/ tela de Guilherme de Faria, 1980,
100x80cm, coleção Flávio Pacheco, São Paulo
A Inveja (de Alma
Welt)
A inveja rondava a grande Casa
No nosso
anoitecer, também de dia,
E no ideal que o coração abrasa
Não lhe via o sentido nem valia...
E no ideal que o coração abrasa
Não lhe via o sentido nem valia...
O sonho no vazio se esvaía,
Mas eu era muito jovem e naïve
E punha a minha alma aonde ia
Com a tal sofreguidão que sempre tive...
Bá! Como as grandes casas se esboroam
Minadas por dentro como ninhos
Dessas víboras que entre si destoam!
Restava-me a pureza de intenções
Das quais só a Poesia faz caminhos
Como n' alma um rastro de orações...
Mas eu era muito jovem e naïve
E punha a minha alma aonde ia
Com a tal sofreguidão que sempre tive...
Bá! Como as grandes casas se esboroam
Minadas por dentro como ninhos
Dessas víboras que entre si destoam!
Restava-me a pureza de intenções
Das quais só a Poesia faz caminhos
Como n' alma um rastro de orações...
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