Não se dissiparam as minhas dúvidas,
Aquelas desde o início, em tenra idade,
Pois que na verdade, nada estúpidas,
São legítimas da nossa humanidade.
Por quê a morte existe, exatamente?
Por quê a espantosa fedentina?
Por quê nos transformamos na vermina,
Depois pálido espantalho sorridente?
Por que parir em dor como o castigo
Por um pequeno roubo? Faz favor!
Meu vizinho não fez isso comigo.
Era pequena e invadi o seu pomar
E lhe roubei o que chamei "maçã do amor",
E ele, rindo, convidou-me pra lanchar...
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08/08/2020
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