A vida é a poesia do momento,
Vista assim de certo modo ou jeito,
E só a banalidade é um tormento
Quando se descobre o vão estreito.
Enxergar a vida, abrindo aos poucos
Nossa lente objetiva num desvão
Como quem olha durante a confusão
Pela fechadura o lar dos loucos.
Então vemos que o mundo é tão intenso
Que vale a pena ouvir o seu lamento
Mas sem esquecer de lado o lenço...
Porque haveremos, por certo, de chorar
Vendo o desenrolar de modo lento
Do que um dia nem queríamos olhar...
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11/02/2017
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