Saudade tenho eu de quase tudo,
Embora, por um lado, seja jovem,
Que da infância meu filme não é mudo
E os mesmos sonhos me comovem...
Parece que foi ontem, assim o sinto:
Eu a correr no pasto da fazenda
Atrás de borboletas, numa senda,
Coisa que ainda faço, se não minto.
Assim persigo ainda a minha alma
Para tê-la na palma de minha mão
Como o dito: "Sua alma, sua palma".
Se finalmente a inocência foi perdida
E me alcançou a Idade da Razão,
Rebelde, não lhe dei boa acolhida...
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18/02/2017
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