Constato a nossa ignorância
Com certo desespero, não sabermos
Quase nada da nossa vizinhança
E dos universos seus, tão ermos.
Não sabemos nem dos nossos reis primeiros,
Muito menos das pirâmides vazias
Repletas de mistérios pioneiros
E de mil ignoradas primazias...
Tateando por partes o elefante
Como aqueles pobres cegos somos
Da fábula dos homens de turbante...
E por mais que debrucemos sobre livros
Não logramos encontrar primeiros tomos,
Nossa ponte entre os mortos e os vivos...
.
25/02/2017
Nenhum comentário:
Postar um comentário