Este espaço é destinado às diversas séries de sonetos da poetisa gaúcha Alma Welt, que, mais genéricas, não se enquadrem nos outros blogs da poetisa, de séries mais específicas, como os eróticos, os metafísicos, etc. (vide lista de seus blogs)
terça-feira, 8 de outubro de 2013
O Raminho (de Alma Welt
pintura de John William Waterhouse
O Raminho (de Alma Welt)
Quando as manhãs perderem o seu brilho
E a névoa for mais triste que a saudade,...
Saberei que do meu trem é o fim do trilho
E que não levou-me a nada, na verdade...
Mas a vaga consciência de derrota
Não há de envergonhar a poetisa
Que não fez das conquistas sua rota,
E da Arte foi tão só sacerdotisa...
Lírica fui, de mim minha própria musa.
Além de amor e beleza não vi nada
Mais do que poesia que em mim pulsa.
Bah! Foi tão belo o meu caminho!...
Quê importa se não caminhei na estrada
E perdi-me pra colher este raminho...
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