Retrato de Mary Shelley por George Rothwell 1840
Não seguirei o mundo em seus modismos
E as trilhas somente quando extremas,
Situadas na beira dos abismos,
Que não confio nas regras e nos lemas.
Senso comum, confesso, me é suspeito
Pelos dúbios resultados obtidos.
Por isso sigo as setas do meu peito
E não só eternos passos repetidos.
“Estás então na rota delinqüente...”
Me dizes, mas sem mostra de ansiedade,
Para que me abale ou apoquente...
Mas respondo como Frankenstein, o monstro:
“Báh! Há muito deixei toda sociedade”
E a minha alma é tudo o que demonstro...
Nenhum comentário:
Postar um comentário