Bailarina - óleo s/ tela de Guilherme de Faria, 1973, 130x100cm
Bailarina (de Alma Welt)
Quisera a bailarina por um dia
Com tudo o que este sonho implica,
Mesmo o sofrimento e agonia
Que um minuto na coxia multiplica.
Mas, ah! sua beleza sobre-humana
E esse treino aplicado da elegância;
O gesto que da própria alma emana,
E do divino a mais secreta ânsia.
Mas quão trágico afinal o teu destino,
Cisne negro, nascido pra a ribalta,
Que na vida, tão só puro desatino...
Então volto aos meus blocos e teclado
Onde posso versejar o que me falta,
Ser um pouco bailarina de meu fado...
Quisera a bailarina por um dia
Com tudo o que este sonho implica,
Mesmo o sofrimento e agonia
Que um minuto na coxia multiplica.
Mas, ah! sua beleza sobre-humana
E esse treino aplicado da elegância;
O gesto que da própria alma emana,
E do divino a mais secreta ânsia.
Mas quão trágico afinal o teu destino,
Cisne negro, nascido pra a ribalta,
Que na vida, tão só puro desatino...
Então volto aos meus blocos e teclado
Onde posso versejar o que me falta,
Ser um pouco bailarina de meu fado...
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