domingo, 9 de janeiro de 2022

Ao Real Absoluto (de Alma Welt)

Nada escrevo que não o eu profundo,
Nem mesmo o que é gracejo ou disparate,
Simplesmente porque almejo ser um Vate,
Essa coisa que me importa neste mundo...

Não me verão, pois, alheia, desatenta
Ou mesmo em tais perdidos devaneios
Pois o senso do real me orienta
Os passos até mesmo em meus passeios.

Por quê? Porque não fico a ouvir estrelas
Mas com olhos deslumbrados eu as miro
Simplesmente porque são e posso vê-las.

E se escrevo como falo (ou quase isso)
É porque tenho o joelho submisso
Ao real absoluto que admiro...
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08/01/2022

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