Na cadeira de balanço da minha avó.
Para olhar o seu poente como anda,
Desde quando ela morreu e me vi só.
Mas a contemplação soou mais triste
Do que quando eu sentava no seu colo
E ela apontava o dedo em riste
Para o sol, por meu olhar fora do polo...
É que eu olhava seu semblante iluminado
Para ver a eternidade em sua face,
O poente já em si incorporado.
E agora vejo então que eu não sabia
Que assim Deus se despia de um disfarce
Para estar entre nós no fim do dia....
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27/01/2022
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