"El sueño de razón produces monstruos" - gravura de Goya
O Sonho que produz monstros (de Alma Welt)
Sou parceira da noite e a atravesso
Em acesa vigília noctambúlica
Em busca de um determinado verso
Que redima em mim a coisa pública.
Quer dizer, que faça a vida ter sentido
Numa época de caos e podridão
Em que o senso de beleza foi banido
Pela usura em quatro dedos de uma mão.
Keats disse que a Beleza é a Verdade
Mas a feiura reina impenitente
Seguida por um grande contingente
De fiéis veneradores do grotesco
Ser criado não à luz da divindade
Mas de sonho da razão falso goyesco...
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17/05/2017
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