A vida sempre tem seus próprios planos,
Presunçoso é quem pensa controlá-la
Já que somos seres fracos, nós, humanos,
Que não temos mais Elísios nem Walhalla.
Não há mais quem afronte os próprios deuses
E os violentos são escravos de um Poder.
O homem independente existe, às vezes,
Mas já não quer mais se deixar ver.
Um espírito reina agora, de rebanho,
E todos querem no todo se encaixar
Para obter no mínimo algum ganho.
Só os poetas ainda escolhem a solidão
Porque, inquietos, não se deixam subornar
Pela atraente e falsa paz do coração...
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09/05/2017
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