Há quem no jogo se sinta confortável
E desses o savoir-faire eu admiro;
A cabeça erguida o humor estável,
O blefe nem altera o seu respiro.
Porque a vida é um poker de cassino
E não desses de uma mesa familiar.
Jogamos nossas fichas até acabar
E saímos da mesa ao som de um sino.
Mas eu me pus na vida um tanto à parte
Observando o jogo dos senhores,
Admirada, confesso, dessa arte...
Cronista arguta e "par la grâce de Dieu",
Descrevo o jogo, a esperar que Ele me dê
A entrada em Seus estreitos corredores.
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28/11/2016
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