segunda-feira, 28 de novembro de 2016

A justiça do jogo ( de Alma Welt)

Quantas vezes entro em modo de desgosto
Contra este mundo injusto e desigual
Que parece ser no mínimo o oposto
De qualquer saber transcendental...

Mas então percebo meu orgulho
Que me cega para a grande sutileza
De um baralho de cartas sobre a mesa
Confundido com todo aquele entulho.

E passo a retirar carta por carta
E vejo como o mundo se desata
Em valetes, damas, reis e corações.

Não há pois injustiça neste jogo
Todos temos as mesmas opções
Entre o bem e o mal, sorte e malogro...

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28/11/2016

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