Charles Baudelaire- por Gustave Courbet
Tudo o que é humano compartilho,
Então confesso o tédio vez por outra
Embora ao fazê-lo até me humilho,
Pois pra isso desculpa não se encontra.
O tédio é o pendor dos fúteis, sim,
Conquanto já afetasse o Baudelaire
Sob o vago e estranho termo spleen,
E ao que consta não foi falta de mulher.
Joguemo-lo na conta de uma febre
Que produz, assim, na alma, desencanto
De quem soube que comeu gato por lebre...
Pois a vida nos mantém apenas vivos,
A noite não nos cobre com seu manto
E não “era uma vez” como nos livros...
Embora ao fazê-lo até me humilho,
Pois pra isso desculpa não se encontra.
O tédio é o pendor dos fúteis, sim,
Conquanto já afetasse o Baudelaire
Sob o vago e estranho termo spleen,
E ao que consta não foi falta de mulher.
Joguemo-lo na conta de uma febre
Que produz, assim, na alma, desencanto
De quem soube que comeu gato por lebre...
Pois a vida nos mantém apenas vivos,
A noite não nos cobre com seu manto
E não “era uma vez” como nos livros...
Nenhum comentário:
Postar um comentário