Frigga, deusa tecelã da mitologia germânica (ilustração de autor desconhecido)
Soneto à moda antiga (de Alma Welt)
Como éramos felizes e cientes,
Fruindo o amor e a juventude
Em dias memoráveis, inocentes,
Que tentei perpetuar enquanto pude!
Mas, cruéis, alguns quiseram apartar-nos
Ou foram simplesmente os ventos
Que em duas direções logram soprar-nos
Tornando desde então meus passos lentos
Pois que minha juventude desce a rampa
Dos precoces poetas decadentes
Que afinal não são a marca deste pampa...
E eis-me agora esta perdida castelã,
De sonetos doloridos e carentes
A tecer a interminável teia vã...
Soneto à moda antiga (de Alma Welt)
Como éramos felizes e cientes,
Fruindo o amor e a juventude
Em dias memoráveis, inocentes,
Que tentei perpetuar enquanto pude!
Mas, cruéis, alguns quiseram apartar-nos
Ou foram simplesmente os ventos
Que em duas direções logram soprar-nos
Tornando desde então meus passos lentos
Pois que minha juventude desce a rampa
Dos precoces poetas decadentes
Que afinal não são a marca deste pampa...
E eis-me agora esta perdida castelã,
De sonetos doloridos e carentes
A tecer a interminável teia vã...
Nenhum comentário:
Postar um comentário