Ilustração de Gustave Doré para a fábula de La Fontaine.
A Cigarra e a Formiga (de Alma Welt)
“Não sei pra onde me leva tudo isto:
Esta mania de o poema trabalhar
Operando o verso como um quisto,
Esta dor que insisto em carregar...”
Assim dizia uma poeta amiga,
Muito, muito diferente desta Alma,
E que parecia uma formiga
Muito laboriosa e nada calma...
Mas eu que sou cigarra inveterada
E levo a vida bem mais leve,
Só sofro por amor... e quase nada.
Que digo?! (Abraço-a). Estou mentindo!
Dói-me tanto que a vida seja breve
Que passo a vida inteira me parindo...s
Esta dor que insisto em carregar...”
Assim dizia uma poeta amiga,
Muito, muito diferente desta Alma,
E que parecia uma formiga
Muito laboriosa e nada calma...
Mas eu que sou cigarra inveterada
E levo a vida bem mais leve,
Só sofro por amor... e quase nada.
Que digo?! (Abraço-a). Estou mentindo!
Dói-me tanto que a vida seja breve
Que passo a vida inteira me parindo...s
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