"Pentimento"- de Nicolas Uribe
Pentimento (de Alma Welt)
Procurem-me aqui neste casarão
Quando tudo estiver quieto finalmente
Pentimento (de Alma Welt)
Quando tudo estiver quieto finalmente
E o vinhedo, o jardim, até o porão
For aberto, afinal, pra toda a gente.
E verão este meu quarto singelo
Com a escrivaninha dos poemas
E as cadernetas já no prelo
Abandonados o tinteiro e as penas...
E na varanda a cadeira de balanço
Onde eu restava a mirar longe
Os poentes do sol ficando manso...
E como eu, sentirão pena danada
Que do Artista o "pentimento" esponje
Nossa vida tão apenas esboçada...
For aberto, afinal, pra toda a gente.
E verão este meu quarto singelo
Com a escrivaninha dos poemas
E as cadernetas já no prelo
Abandonados o tinteiro e as penas...
E na varanda a cadeira de balanço
Onde eu restava a mirar longe
Os poentes do sol ficando manso...
E como eu, sentirão pena danada
Que do Artista o "pentimento" esponje
Nossa vida tão apenas esboçada...
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