Nem rouxinóis nem cotovias (de Alma Welt)
Confesso minha pena de morrer
Assim como de perder meus sonhos;
Considero-me insuspeita pra sofrer
Pois meus versos não primam por bisonhos.
Confesso minha pena de morrer
Assim como de perder meus sonhos;
Considero-me insuspeita pra sofrer
Pois meus versos não primam por bisonhos.
Mas há manhãs que acordo com meus gritos
De fazer esvoaçar as cotovias
E rouxinóis, se os houvesse, não mosquitos
E tão pouco motivo pra poesias...
E mordo até sangrar os cotovelos
Quando olho no espelho minhas olheiras
Que refletem meu penar de pesadelos...
Mas teimo em escrever contra a maré
Mesmo que então saia estas besteiras
Das quais eu me envergonho, e rio até...
De fazer esvoaçar as cotovias
E rouxinóis, se os houvesse, não mosquitos
E tão pouco motivo pra poesias...
E mordo até sangrar os cotovelos
Quando olho no espelho minhas olheiras
Que refletem meu penar de pesadelos...
Mas teimo em escrever contra a maré
Mesmo que então saia estas besteiras
Das quais eu me envergonho, e rio até...
Nenhum comentário:
Postar um comentário