Ars Longa, Vita Brevis (de Alma Welt)
Que imensa valentia todos temos
Tão somente por viver e insistirmos
Apesar do muito que perdemos
Ao longo de tremores como sismos
Que acometem a vida mais banal,
Aparentemente a mais segura
Mas que contém também o tom fatal
Já que quase nada em nós perdura.
Mas se deixas uma obra ou um filho
Tens a chance de um pouco mais durar
Na memória de um justo ou peralvilho...
E afinal, quê mais podes querer?
Viver na tela, no papel, na relva ou ar,
Se temes tanto o mundo te esquecer...
Nenhum comentário:
Postar um comentário