sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

As doze sílabas fatais (de Alma Welt)

De mim mesma permaneço vigilante
Ou estarei então aqui ao Deus-dará?
Mero arbusto sou, pouco instigante
Ou um carvalho que enorme sombra dá?

Penso dar frutos, não bolotas de Natal,
Que, acho eu, serve apenas para esquilo
Ou tudo mais que quer que seja aquilo
Se não fosse outro carvalho como tal...

Está bem... então acolho à minha sombra
Se não puderem digerir estranhos versos
Num formato que o rigor ainda assombra.

Doze silabas contadas como favas
De algum dos Alexandres controversos,
Alma, semeias ou tua cova cavas?
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11/02/2022


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