Ao meu pai que ficou sério num instante.
Parecia meditar, meio distante,
Mesmo enquanto olhava fundo os olhos meus.
Então puxou-me pela mão me conduzindo
Para fora para andarmos na coxilha
Descortinando toda aquela maravilha
Enquanto o Sol moroso ia caindo...
E não sei se pela hora ou coincidência,
Ou então pela nobreza do momento
Fez-se um silencio doce e sonolento,
Pois seu dedo no meu lábio fez represa:
"Sssscccchhhhh... Respeite a santa sonolência,
Enquanto sonha com Deus a Natureza..."
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30/01/2021
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