Como sendo do soneto a vocação,
Respondo que Amor é a semente
De mais estranha e variada floração.
Amor, reparem, está em quase tudo,
No vitalismo e no culto da amizade,
Tópicos que abordo à saciedade,
Que em prosa é preferível deixar mudo.
"E por quê calar na prosa temas tais?"
Insistem (e da razão tendo uma réstia),
Respondo: a prosa me é pessoal demais...
O soneto é voz comum, universal,
E se passo por ser tão confessional
É para o efeito reverso da modéstia...
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16/01/2021
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